O mercado da beleza é um dos ramos com perfis de clientes mais variados. Apesar de sempre estar associado com mulheres, salões de beleza atendem clientes de ambos os sexos, com idades, estilos, classes sociais e personalidades variadas. Entender e saber lidar com os diferentes tipos de clientes pode ser um diferencial na qualidade do seu empreendimento, considerando que o bom salão consegue atender de forma eficiente e satisfatória a todos os perfis.
O cliente que quer saber mais que o profissional
Um dos perfis que mais exige paciência é o “especialista”, que são aqueles clientes que insistem em opinar, mesmo que normalmente não tenha nenhuma formação profissionalizante. Esse tipo de cliente pode ser caracterizado pelos palpites e pela simpatia, mas não necessariamente pela crítica.
O importante é deixar que o cliente dê palpites a vontade, mas sem que ele tire a “autoridade” do profissional, que tem o conhecimento a seu favor. Clientes assim podem insistir em procedimentos duvidosos e cabe ao profissional a tarefa de aconselhar o que é melhor para o cliente, mas é claro, tudo da forma mais educada possível.
O cliente que insiste em descontos
Um dos maiores testes de paciência que qualquer empreendedor precisa saber enfrentar é o “cliente negociador”, aquele que insiste em uma pechincha na hora de pagar pelos serviços. Normalmente pessoas assim são muito simpáticas e comunicativas, e muito bem informadas sobre os preços da concorrência, tudo para garantir sucesso na barganha.
O ideal é tentar se manter fiel a tabela de preços, e deixar bem evidente os valores para o cliente antes do início dos serviços, para evitar o pretexto de ele desconhecia os preços. Ainda assim, alguns descontos e vantagens podem ser usados como agrado para não perder o cliente, mas esse tipo de agrado tem que ser controlado para evitar qualquer tipo de prejuízo.
O cliente que nunca fica satisfeito
A insatisfação de clientes é comum no ramo, já que nem sempre é possível agradar a todos. Mas existem clientes que dificilmente se agradam e vão criticar os serviços realizados independente do esforço, dedicação e conhecimento do profissional. Não existe um motivo específico que leva uma pessoa a se comportar dessa maneira, já que muitas dessas atitudes podem ser originárias de aspectos pessoais da vida de cada um. Também não existem características muito específicas para se identificar essas pessoas logo de cara, eles podem ser reservados, comunicativos ou sarcásticos. A única característica comum nesse perfil é o questionamento.
O profissional deve se preparar para responder e atender o cliente em tudo o que ele impor, sempre dando o seu melhor e sendo paciente. Fazer sugestões também é uma boa estratégia, mas sem desmerecer as críticas do cliente.
O cliente que fala pouco
Manter um ambiente agradável e descontraído é fundamental para uma boa convivência entre o cliente e o profissional em um salão de beleza. E por mais que muitas pessoas busquem ter uma relação direta e sem muito diálogo com os profissionais, existem situações em que isso pode comprometer o atendimento, mesmo que de forma indireta. Pessoas muito quietas podem passar a impressão de um mau atendimento para os outros clientes e também interferir na falta de comunicação com o profissional, o que pode resultar um serviço diferente daquele que o cliente imaginava, causando assim uma insatisfação. Em uma situação como esta, o cliente vai culpar o profissional e o estabelecimento, por mais que tudo poderia ter sido resolvido com um pouco mais de diálogo.
A falta de comunicação pode ter duas origens distintas, ou a pessoa é arrogante e simplesmente não quer papo, ou ela é tímida demais para puxar assunto, mas ambos podem ser driblados da mesma forma. Cabe ao profissional fazer perguntas e demonstrar interesse nas respostas e em qualquer coisa que o cliente venha a falar. Puxar assuntos sobre futilidades é arriscado, o ideal é fazer perguntas sobre os serviços que estão sendo prestados e utilizar isso como gancho para outros assuntos. “Como você quer o corte?”, “Qual seria a ocasião?” “Posso fazer uma sugestão?”.
O cliente pode não querer conversar mesmo, mas com um mínimo de comunicação, o serviço poderá ser realizado com competência, evitando a insatisfação.
O cliente que não sabe o que quer
Assim como a insatisfação, a indecisão é muito comum em salões de beleza. Mas normalmente os indecisos não fazem uma crítica ao trabalho dos profissionais de beleza ou ao estabelecimento, eles acreditam e confiam no potencial, apenas não sabem o que querem, o que pode tomar muito tempo dos profissionais, acarretando em filas e prejudicando os outros clientes.
O ideal é perguntar o que a pessoa deseja antes que ela seja atendida. Manter um catálogo ilustrado e variado também ajuda muito, além de exemplos em revistas e na internet que o próprio cliente pode sugerir. O profissional precisa ter paciência e usar de todo o conhecimento para fazer sugestões e dar dicas, mas a opinião de um profissional deve ser usada de forma a passar confiança para o que a pessoa optar, mas não para influenciar na escolha final do cliente.
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